Gripe é uma doença aguda infecciosa das vias respiratórias que pode levar à pneumonia, principalmente em menores de dois anos e idosos. Causada por um vírus chamado influenza, a gripe se espalha da pessoa infectada para o nariz e garganta de outros indivíduos. É mais frequente no inverno e em períodos mais frio.
SINTOMAS DA GRIPE
A gripe pode provocar:
Febre alta com calafrios;
Coriza;
Dores de cabeça;
Dores no corpo;
Dor de garganta;
Tosse.
VACINA CONTRA A GRIPE
A vacina contra gripe é composta por uma mistura de vírus mortos, sendo atualizada todos os anos conforme os vírus circulantes do hemisfério norte. Em 2015, teremos dois tipos de vacinas contra a gripe a Trivalente e Quadrivalente.
EFEITOS ADVERSOS DA VACINA CONTRA A GRIPE
Os efeitos adversos da vacina contra a gripe mais comuns são dor no local da aplicação, febre baixa e mal estar nas primeiras 48 horas. Uma pequena porcentagem das pessoas vacinadas podem adquirir gripe, porém, em uma forma mais branda.
RECOMENDAÇÃO
A vacina da gripe é contra-indicada para mulheres no primeiro trimestre de gestação.
Vacina BCG
O que previne:
Tuberculose – principalmente as formas graves, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar (espalhada pelo corpo).
Do que é feita:
É composta pelo bacilo de Calmette-Guérin – origem do nome BCG – obtido pela atenuação (enfraquecimento) de uma das bactérias que causam a tuberculose. Completam sua composição o glutamato de sódio e a solução fisiológica (soro a 0,9%).
Indicação:
A vacina é indicada de rotina a partir do nascimento até os 5 anos de idade.
Outras recomendações: Pessoas de qualquer idade que convivem com portadores de hanseníase (lepra); estrangeiros ainda não vacinados e que estejam de mudança para o Brasil.
Contraindicação:
Esquema de doses:
Dose única.
Local de aplicação:
Intradérmica.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
A vacinação não requer qualquer cuidado prévio.
Na maioria das vezes, haverá uma reação no local da aplicação com posterior formação de cicatriz. É importante não colocar produtos, medicamentos ou curativos, pois trata-se de uma resposta esperada e normal à vacina.
A revacinação de crianças que não desenvolveram cicatriz deixou de ser recomendada pelo Ministério da Saúde em fevereiro de 2019.
Efeitos e eventos adversos:
A BCG quase sempre deixa uma cicatriz característica, com até 1 cm de diâmetro, no local em que foi aplicada – como rotina, no braço direito. Essa reação é esperada! A resposta à vacina demora cerca de três meses (12 semanas), podendo se prolongar por até seis meses (24 semanas), e começa com uma mancha vermelha elevada no local da aplicação, evolui para pequena úlcera, que produz secreção até que vai cicatrizando.
Eventos adversos possíveis: úlceras com mais de 1 cm ou que demoram muito a cicatrizar; gânglios ou abscessos na pele e nas axilas; disseminação do bacilo da vacina pelo corpo, causando lesões em diferentes órgãos.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), os gânglios surgem em cerca de 10% dos vacinados.
Qualquer que seja o evento, o serviço de vacinação deve notificá-lo ao órgão de vigilância em Saúde e encaminhar o paciente ao posto de saúde para acompanhamento e tratamento adequados.
Onde pode ser encontrada:
Nas Unidades Básicas de Saúde e clínicas privadas de vacinação.
Resultados da prevenção no Brasil e no mundo:
A vacina BCG não oferece eficácia de 100% na prevenção da tuberculose pulmonar, mas sua aplicação em massa permite a prevenção de formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (forma disseminada).
No Brasil, embora a incidência de tuberculose pulmonar venha aumentando, quase não são mais registradas as formas graves da doença. Outro exemplo da importância da vacinação foi o aumento do número de casos de tuberculose em crianças, registrado quando a Suécia suspendeu a vacinação de rotina.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, nos países onde a tuberculose é frequente e a vacina integra o programa de vacinação infantil, previna-se mais de 40 mil casos anuais de meningite tuberculosa. Impacto como este depende de alta cobertura vacinal, razão pela qual é tão importante que toda criança receba a vacina BCG.
Vacina Haemophilus influenzae tipo b – Hib
O que previne:
Doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, principalmente meningite.
Do que é feita:
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
É composta de pó liofilizado com polissacarídeo da cápsula da bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib) conjugado com toxoide tetânico, lactose, cloreto de sódio, água para injeção. As apresentações multidose contêm fenol. Na vacina disponível na rede pública há timerosal (derivado do mercúrio).
Pode ser encontrada isolada ou combinada com a vacina tríplice bacteriana (DTPw ou DTPa).
Indicação:
Contraindicação:
Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.
Esquemas de doses:
Via de aplicação:
Subcutânea ou intramuscular (nunca pelas vias intravascular ou intradérmica).
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Efeitos e eventos adversos:
Onde pode ser encontrada:
A Hepatite A é causada por um vírus, que acomete o fígado. Ocorre principalmente em crianças, mas o número de adultos não imunes, e a hepatite A tem aumentado.
SINTOMAS DA HEPATITE A
A manifestação da hepatite A pode se apresentar como um quadro gripal ou mal-estar, febre, náusea, vômitos, urina escura e olhos amarelados. Costuma apresentar-se de forma mais grave em adultos que em crianças. Clinicamente, não é possível distinguir a hepatite A das outras formas de hepatite. Esse diagnóstico é feito somente por exames sorológicos. A hepatite A não causa doença crônica do fígado ou dano hepático importante. Porém, até 1% dos casos pode evoluir para hepatite fulminante, quadro muito grave e de alta mortalidade.
O vírus é eliminado nas fezes de indivíduos infectados. Assim, a transmissão da hepatite A, se dá pela ingestão de água e alimentos contaminados.
VACINA CONTRA HEPATITE A
A vacina contra hepatite A é feita a partir do vírus inativo (morto) e pode ser dada a partir de um ano de idade, sendo necessárias duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. É fortemente recomendada para pessoas que vivem ou viajam para áreas geográficas onde a hepatite A é uma doença frequente.
É uma vacina bastante segura, com poucos efeitos adversos, que podem ser dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção, além de febre baixa.
EFEITOS ADVERSOS DA VACINA CONTRA HEPATITE A
A vacina contra Hepatite A é bastante segura, com poucos efeitos adversos, que podem ser dor, inchaço e vermelhidão no local da injeção, além de febre baixa.
Hepatite B é uma doença infecciosa inflamatória causada pelo vírus HBV, no fígado, sua transmissão se dá através de relações sexuais, secreções como saliva, semem, transfusão de sangue e compartilhamento de seringas. A hepatite B pode evoluir para uma forma crônica e posteriormente para cirrose ou câncer de fígado.
SINTOMAS DA HEPATITE B
Os sintomas da Hepatite B podem ser assintomáticos, sendo os mais comuns cansaço, náuseas, vômitos, desconforto abdominal, tontura, urina escura e fezes claras.
VACINA CONTRA A HEPATITE B
A vacina contra a Hepatite B é constituída pelos antígenos HBs, sem nenhuma partícula viral.
Em muitos países a vacina é obrigatória. Três doses da vacina são eficazes para imunizar 95% dos casos.
EFEITOS ADVERSOS DA VACINA CONTRA A HEPATITE B
Os efeitos adversos da vacina contra Hepatite B são dor de cabeça, fadiga, febre, tontura, edema, formação de nódulo, inflamação avermelhada na pele.
RECOMENDAÇÕES
Indicado para crianças e adultos.
Vacina combinada hepatite A e B
O que previne:
Infecções do fígado (hepatites) causadas pelos vírus da hepatite A e hepatite B.
Do que é feita:
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
É composta do vírus inativado (morto) da hepatite A e da proteína de superfície do vírus da hepatite B. Também possui em sua composição: sais de alumínio, formaldeído, sulfato de neomicina, fenoxietanol, polissorbato 20, cloreto de sódio e água para injeção.
Indicação:
Contraindicação:
Esquemas de doses:
Via de aplicação:
Intramuscular profunda.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Efeitos e eventos adversos:
Reações no local da aplicação, como vermelhidão e inchaço por mais de 24 horas e dor intensa foram relatados por 1,5% dos vacinados. Eventos gerais como febre, dor de cabeça, mal-estar, cansaço, náusea e vômito ocorrem com 0,3% a 10% dos vacinados. Não há relato de eventos adversos graves, mas podemos esperar o mesmo risco que existe para as vacinas isoladas hepatite A e hepatite B.
Onde pode ser encontrada:
Em clínicas privadas de vacinação.
O zóster, ou herpes-zóster, conhecido como cobreiro, é uma inflamação aguda causada pelo mesmo vírus da catapora. Após desenvolver a catapora, o indivíduo fica com o vírus adormecido no sistema nervoso, ao longo da medula espinhal. Quando há queda na imunidade, pode ocorrer a reativação do vírus e o desenvolvimento do zóster. O principal sintoma em adultos é a dor intensa na extensão do nervo da medula espinhal até a pele, que pode permanecer mesmo após a cura das lesões. É a chamada neuralgia pós-herpética.
SINTOMAS DA HERPES ZÓSTER
Até 2 semanas antes do aparecimento das bolhas na pele, podem ocorrer sintomas inespecíficos como mal-estar, dor localizada em um dos lados do corpo, ardência e perda de sensibilidade. Uma área vermelha bem delimitada, com pequenas bolhas, surge então no local da dor, principalmente na região do tórax, abdome e rosto (perto dos olhos), e permanece por 7 a 10 dias. Após, as bolhas rompem-se, fundem-se, secam e formam crostas. Esse quadro completo dura cerca de 1 mês.
A incidência e o nível de gravidade do zóster, bem como a frequência e o nível de gravidade de suas complicações, aumentam drasticamente com a idade – dois terços dos casos ocorrem em pessoas com mais de 50 anos
VACINA CONTRA HERPES ZÓSTER
A vacina aplicada em dose única, já esta disponível há dez anos nos EUA. Segundo os CDCs (Centro de Controle de Doenças) dos EUA é considerada segura e não há relatos de efeitos graves. Trata-se da mesma vacina contra a catapora (varicela), com vírus atenuado, mas com uma quantidade maior de antígenos, já que a resposta imune de idosos costuma ser menor. A vacina é aprovada a partir dos 50 anos.
EFEITOS ADVERSOS DA VACINA CONTRA HERPES ZÓSTER
Vários estudos comprovaram que a vacina é segura e bem tolerada. Existem queixas frequentes de reações relacionadas ao local de aplicação como dor, vermelhidão e prurido. Essas reações, em geral, são de baixa intensidade, curta duração (poucos dias) e diminuem com o aumento da idade de vacinação.
CONTRA INDICAÇÃO DA VACINA CONTRA HERPES ZÓSTER
Hipersensibilidade a qualquer componente da vacina, incluindo gelatina e neomicina. Se a manifestação de alergia à neomicina for representada somente por dermatite de contato não há contraindicação.
A vacina não deve ser empregada em indivíduos com estados de imunodeficiência primária ou adquirida causados por doenças (como leucemias, linfomas, HIV/Aids, deficiências imunológicas celulares) ou terapêuticas (quimioterapias, corticosteroides sistêmicos em doses elevadas). Deve ser evitada também na gravidez e nos indivíduos com tuberculose ativa ainda não tratada.
HPV é o nome de um grupo de vírus com mais de cem variedades, pode provocar lesões genitais que são precursoras de tumores malignos, principalmente o câncer do colo do útero e pênis, também pode provocar a formação de verrugas na pele, na região oral, anal, genital e uretra.
A transmissão do HPV é predominantemente por via sexual, e pode ocorrer por via sanguínea de mãe para o filho no parto, e uma forma menos comum de transmissão do HPV, é através de objetos contaminados pelo vírus.
SINTOMAS DO HPV
Os sintomas do HPV podem ser assintomáticos ou provocar o aparecimento de verrugas na pele e na mucosa.
O exame de Papanicolau é fundamental para o diagnóstico precoce do câncer do colo do útero.
VACINA CONTRA O HPV
Existem dois tipos de vacinas contra o HPV:
Vacina Bivalente, protege contra os subtipos 16 e 18, que são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero, não previne verrugas. Indicada para mulheres a partir dos 9 anos, sem limitação de idade.
Vacina Quadrivalente, protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18, sendo que o 6 e o 11 estão relacionados a 90% das verrugas genitais. Indicada para mulheres de 9 a 26 anos e indivíduos do sexo masculino na mesma faixa etária.
EFEITOS ADVERSOS DA VACINA CONTRA O HPV
Os efeitos mais comuns da vacina contra o HPV são dor no local da aplicação, mal-estar, febre e dores musculares. Há relatos esporádicos de síncopes após a aplicação da vacina contra o HPV, porém este sintomas, parece não estar relacionado com a aplicação da vacina.
RECOMENDAÇÃO
As vacinas são contra indicadas para gestantes.
VACINA CONTRA MENINGITE
A Doença Meningocócica é causada pelo meningococo. A infecção invasiva pode resultar em meningite, que é a infecção das meninges, além de ser altamente letal, pode provocar sequelas como surdez, retardo mental e convulsões, e até mesmo amputações de membros.
A transmissão da Doença Meningocócica é feita por gotículas de saliva de indivíduos contaminados. É mais prevalente no inverno e no início da primavera. Os dois tipos de meningococo mais encontrados são os tipos B e C, sendo que o grupo A surge apenas em epidemias. Cerca de 1 em 10 crianças com menos de 1 ano de idade, que contraem a doença vão a óbito. A meningite B é responsável por cinco em cada dez casos de doença meningocócica
SINTOMAS DA DOENÇA MENINGOCÓCICA
Os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe, dor de cabeça, febre e náusea, com a progressão da doença aparecem outros sintomas como rigidez do pescoço, sensibilidade a luz, letargia e manchas na pele.
Vacina meningocócica ACWY CONJUGADA – É uma nova vacina que protege contra essa grave forma de meningite para quatro diferentes tipos o A, C, W e Y. Está indicada para crianças a partir de 1 ano de idade, adolescentes e adultos.
EFEITOS ADVERSOS DA VACINA CONTRA DOENÇA MENINGOCÓCICA
Os efeitos adversos mais comuns são dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação, irritabilidade e febre. Nos adolescentes, são relatados cefaleia e mal-estar.
VACINA CONTRA MENINGITE
A Doença Meningocócica é causada pelo meningococo. A infecção invasiva pode resultar em meningite, que é a infecção das meninges, além de ser altamente letal, pode provocar sequelas como surdez, retardo mental e convulsões, e até mesmo amputações de membros.
A transmissão da Doença Meningocócica é feita por gotículas de saliva de indivíduos contaminados. É mais prevalente no inverno e no início da primavera. Os dois tipos de meningococo mais encontrados são os tipos B e C, sendo que o grupo A surge apenas em epidemias. Cerca de 1 em 10 crianças com menos de 1 ano de idade, que contraem a doença vão a óbito. A meningite B é responsável por cinco em cada dez casos de doença meningocócica
SINTOMAS DA DOENÇA MENINGOCÓCICA
Os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe, dor de cabeça, febre e náusea, com a progressão da doença aparecem outros sintomas como rigidez do pescoço, sensibilidade a luz, letargia e manchas na pele.
Vacina meningocócica B – A meningite B é responsável por cinco em cada dez casos de doença meningocócica. É mais frequente em crianças e adolescentes, extremamente grave e, como os sintomas são inespecíficos, o atraso no diagnóstico pode ser fatal. E a única forma de prevenção é uma nova vacina.A vacina contra meningite B é segura para pacientes a partir de 2 meses até 50 anos. Crianças com menos de 1 ano de idade, deverão tomar três doses, além de um reforço depois de um ano. Para crianças acima de 1 ano e adolescentes, a recomendação são duas doses, com intervalo de dois meses entre cada uma.
EFEITOS ADVERSOS DA VACINA CONTRA DOENÇA MENINGOCÓCICA
Os efeitos adversos mais comuns são dor, vermelhidão e inchaço no local da aplicação, irritabilidade e febre. Nos adolescentes, são relatados cefaleia e mal-estar.
VACINA CONTRA MENINGITE
A Doença Meningocócica é causada pelo meningococo. A infecção invasiva pode resultar em meningite, que é a infecção das meninges, além de ser altamente letal, pode provocar sequelas como surdez, retardo mental e convulsões, e até mesmo amputações de membros.
A transmissão da Doença Meningocócica é feita por gotículas de saliva de indivíduos contaminados. É mais prevalente no inverno e no início da primavera. Os dois tipos de meningococo mais encontrados são os tipos B e C, sendo que o grupo A surge apenas em epidemias. Cerca de 1 em 10 crianças com menos de 1 ano de idade, que contraem a doença vão a óbito. A meningite B é responsável por cinco em cada dez casos de doença meningocócica
SINTOMAS DA DOENÇA MENINGOCÓCICA
Os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe, dor de cabeça, febre e náusea, com a progressão da doença aparecem outros sintomas como rigidez do pescoço, sensibilidade a luz, letargia e manchas na pele.
Vacina meningocócica conjugada para meningococo C – Sua eficácia é a partir dos dois meses de idade e tem imunidade duradoura. Pode ser aplicada em qualquer idade, são três doses, com intervalos de um a dois meses. Indicada para todos que desejam proteção.
A Doença Pneumocócica é causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae, ou pneumococo. Está presente na mucosa nasal e na garganta e quando os indivíduos ficam fragilizados, causam doenças mais simples como otite e sinusite a doenças graves como pneumonia, meningite e infecção generalizada.
A transmissão da Doença Pneumocócica se dá através de gotículas de saliva, tem maior prevalência no inverno e início da primavera. Os indivíduos que correm maior risco de doença pneumocócica grave, são aqueles com menos de dois ou mais de 65 anos.
VACINA CONTRA DOENÇA PNEUMOCÓCICA
Vacina pneumocócica polissacarídica – oferece proteção contra 23 tipos da bactéria, sendo indicada para todos os indivíduos acima de 65 anos e para indivíduos maiores de dois anos de idade que apresentem alguma doença de base. Não é eficiente para menores de dois anos e necessita de reforços a cada cinco anos.
EFEITOS ADVERSOS DA VACINA PNEUMOCÓCICA POLISSACARÍDICA
São raros, pode ocorrer dor local, com edema e inchaço e, mais raramente, febre após a aplicação.
A Doença Pneumocócica é causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae, ou pneumococo. Está presente na mucosa nasal e na garganta e quando os indivíduos ficam fragilizados, causam doenças mais simples como otite e sinusite a doenças graves como pneumonia, meningite e infecção generalizada.
A transmissão da Doença Pneumocócica se dá através de gotículas de saliva, tem maior prevalência no inverno e início da primavera. Os indivíduos que correm maior risco de doença pneumocócica grave, são aqueles com menos de dois ou mais de 65 anos.
VACINA CONTRA DOENÇA PNEUMOCÓCICA
Vacina pneumocócica 13 valente conjugada – protege contra treze sorotipos do pneumococo, mais frequentes e de maior gravidade no Brasil, proporcionando uma imunidades contra 93% dos tipos de pneumococos. Indicada para crianças com dois meses de idade e em indivíduos com 50 anos ou mais.
EFEITOS ADVERSOS DA VACINA PNEUMOCÓCICA 13 VALENTE
Os efeitos adversos mais comuns são febre, irritação, dor e vermelhidão no local da aplicação
O Rotavírus é um vírus de RNA, sendo sete sorotipos diferentes de Rotavírus, onde apenas três espécies infectam o homem. Existem 7 sorotipos diferentes de Rotavírus, porém, apenas 3 infectam o homem e causam gastrenterite aguda. Pode ocorrer em qualquer idade. Estima-se que até os 5 anos, todas as crianças tenham um episódio de infecção por Rotavírus, e que 1 em cada 300 pode morrer, devido as complicações. A transmissão é feita por via fecal-oral
SINTOMAS DO ROTAVÍRUS
Os sintomas do Rotavírus podem ser assintomáticos, os principais são diarreia aguda, vômito, mal-estar, febre e desidratação nos casos mais graves.
VACINA CONTRA O ROTAVÍRUS
Existe 2 tipos:
Monovalente, é produzida com vírus humano atenuado, são duas doses e tem eficácia para gastrenterite grave entre 68,5% e 90% e para hospitalização grave, entre 65,4% e93%.
Pentavalente, é produzida com vírus vivos atenuados, sendo 4 vírus humanos e 1 bovino. São 3 doses e tem eficácia de 74% a 98% para doença grave.
EFEITOS ADVERSOS DA VACINA CONTRA O ROTAVÍRUS
Pode ocorrer irritabilidade, febre, perda de apetite, vômitos, diarréia, fadiga e choro.
difteria
tétano
coqueluche
INSERIR TEXTO
Vacinas combinadas à DTPa
Última Atualização: 29/04/2019
O que previne:
Do que é feita:
Trata-se de vacinas inativadas, portanto, não têm como causar doença.
DTPa-VIP/Hib: Além dos componentes da vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa), contém componente da bactéria Haemophilus influenzae tipo b conjugado e vírus inativados (mortos) da poliomielite tipos 1, 2 e 3. A composição inclui ainda: lactose, cloreto de sódio, 2-fenoxietanol, hidróxido de alumínio e água para injeção. Pode conter traços de antibiótico (estreptomicina, neomicina e polimixina B), formaldeído e soroalbumina de origem bovina.
DTPa-VIP-HB/HIb: Além dos componentes da vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa), contém componente da bactéria Haemophilus influenzae tipo b conjugado, vírus inativados (mortos) da poliomielite tipos 1, 2 e 3 e componente da superfície do vírus da hepatite B. A composição inclui ainda: lactose, cloreto de sódio, 2-fenoxietanol, hidróxido de alumínio e água para injeção. Pode conter traços de antibiótico (estreptomicina, neomicina e polimixina B), formaldeído e soroalbumina de origem bovina.
Indicação:
As duas vacinas são recomendadas para crianças a partir de 2 meses de idade e podem ser aplicadas até os 7 anos, sempre que seja indicada cada uma das vacinas incluídas nessas combinações.
Contraindicações:
Esquema de doses:
Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses), preferir o uso da vacina quíntupla (penta) ou sêxtupla (hexa). Veja DTPa-VIP/Hib ou DTPa-VIP-HB/Hib. Para reforço entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP.
Via de aplicação:
Intramuscular.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Efeitos e eventos adversos:
Onde podem ser encontradas:
Em clínicas privadas de vacinação.
Hexavalente - Tríplice Acelular + Haemophilus + Polio + Hepatite B (combinada)
Vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) – SCR
O que previne:
Do que é feita:
Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola e da caxumba; aminoácidos; albumina humana; sulfato de neomicina; sorbitol e gelatina. Contém também traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina.
No Brasil, uma das vacinas utilizadas na rede pública contém traços de lactoalbumina (proteína do leite de vaca).
Indicação:
Crianças, adolescentes e adultos.
Contraindicação:
Esquemas de doses:
Via de aplicação:
Subcutânea.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Efeitos e eventos adversos:
Onde pode ser encontrada:
Vacina varicela (catapora)
O que previne:
Do que é feita:
Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos “enfraquecidos” da varicela, além de gelatina, traços de neomicina, água para injeção. Não contém traços de proteína do ovo de galinha.
Indicação:
Contraindicação:
Esquema de doses:
Via de aplicação:
Subcutânea.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Efeitos e eventos adversos:
Onde pode ser encontrada:
Vacina tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) – SCR-V
O que previne:
Sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
Do que é feita:
Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos “enfraquecidos” do sarampo, da rubéola, da caxumba e da varicela (catapora), lactose anidra, sorbitol, manitol, aminoácidos, traços de neomicina e água para injeção. Contém traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina.
Indicação:
Contraindicação:
Esquemas de doses:
Efeitos e eventos adversos:
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Onde pode ser encontrada:
A Vacina contra dengue é uma vacina criada para prevenir a manifestação do vírus. Como a dengue é um vírus incurável e que pode levar a complicações sérias, dependendo de sua infecção, a vacina é uma forma de prevenir a doença, principalmente suas formas mais graves.
Atualmente apenas uma vacina (Dengvaxia) foi licenciada no Brasil, a desenvolvida pela empresa francesa Sanofi Pasteur. Ela é feita com vírus atenuados e é tetravalente, ou seja, protege contra os quatro sorotipos de dengue existentes. Ela possui a estrutura do vírus vacinal da febre amarela, o que lhe dá mais estabilidade e segurança.
Vacinas com o vírus atenuado são aquelas que diminuem a periculosidade do vírus, garantindo que ele não cause doenças, mas sejam capazes de gerar resposta imunológica, fazendo com que o organismo da pessoa reconheça o vírus e saiba como atacá-lo quando a pessoa for exposta a sua versão convencional.
EFEITOS ADVERSOS DA VACINA CONTRA DENGUE
A vacina foi considerada como segura, não trazendo efeitos adversos graves. No entanto, é possível esperar efeitos colaterais comuns a vacinas, como febre, reação no local em que foi aplicada, entre outros. Não existe a mínima possibilidade de o indivíduo desenvolver a doença da dengue, seja qual tipo for.
EFICÁCIA DA VACINA CONTRA DENGUE
A eficácia na população acima de 9 anos é de, aproximadamente, 66% contra os quatro sorotipos de vírus da dengue. Isso significa que em um grupo de cem pessoas, 66 evitariam contrair a doença. Além disso, reduz os casos graves – aqueles que levam ao óbito, como a dengue hemorrágica – em 93% e os índices de hospitalizações em 80%.
INDICAÇÃO DA VACINA CONTRA DENGUE
A vacina contra dengue da Sanofi Pasteur (Dengvaxia), só pode ser aplicada no Brasil em pessoas de 9 a 45 anos, faixa etária que representa 70% dos casos de dengue no Brasil. Além disso, os testes da vacina foram feitos nessa faixa etária e a segurança da vacina foi comprovada nesses indivíduos.
CONTRA-INDICAÇÃO DA VACINA CONTRA DENGUE
A vacina da dengue não pode ser aplicada em pessoas imunosuprimidas, grávidas, lactantes e pessoas com doença aguda ou doença febril moderada ou grave em curso. Isso ocorre porque os vírus atenuados não causam doença em pessoas com o sistema imunológico em ordem, mas não foi testada em pessoas com o sistema de defesa mais deficiente.
Vacina febre amarela – FA
Última Atualização: 04/11/2019
O que previne:
Do que é feita:
No Brasil estão disponíveis duas vacinas: a produzida por Bio-Manguinhos – Fiocruz, utilizada pela rede pública, e a produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pela rede privada. Ambas são elaboradas a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha. A vacina de Biomanguinhos apresenta em sua formulação a presença de gelatina bovina, eritromicina, canamicina, cloridrato de L-histidina, L-alanina, cloreto de sódio e água para injeção. Já a da Sanofi Pasteur contém: lactose, sorbitol, cloridrato de L-histidina, L-alanina e solução salina.No Brasil estão disponíveis duas vacinas: a produzida por Bio-Manguinhos – Fiocruz, utilizada pela rede pública, e a produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pela rede privada. Ambas são elaboradas a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha. A vacina de Biomanguinhos apresenta em sua formulação a presença de gelatina bovina, eritromicina, canamicina, cloridrato de L-histidina, L-alanina, cloreto de sódio e água para injeção. Já a da Sanofi Pasteur contém: lactose, sorbitol, cloridrato de L-histidina, L-alanina e solução salina.
Ambas têm perfil de segurança e eficácia semelhantes (estimada em mais de 95% para maiores de 2 anos). Os estudos para o uso de doses fracionadas, recomendado apenas durante campanhas do Ministério da Saúde, em localidades bem definidas,foram realizados apenas com a vacina de Bio-Manguinhos, portanto não há autorização para a administração de doses fracionadas da vacina da Sanofi Pasteur.
Indicação:
Crianças a partir de 9 meses de idade, adolescentes e adultos que vivem em regiões brasileiras classificadas como áreas de recomendação de vacinação, ou em viagem nacional/internacional de risco para a doença, ou com obrigatoriedade de comprovação da vacinação.
Devido ao importante aumento de casos da forma silvestre da doença e ao temor do retorno da forma urbana, o Ministério da Saúde decidiu ampliar gradativamente a área com recomendação de vacinação (ACRV) para todo o país. Até o momento, estão contempladas as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, a Bahia, o Maranhão e alguns municípios do Piauí e Alagoas. A previsão é a de que o Nordeste seja considerado ACRV em sua totalidade até junho de 2020.
A comprovação de vacinação é exigida por alguns países (acesse a lista) a viajantes brasileiros, já que o Brasil é considerado endêmico para a doença.
O documento internacional de registro da vacina chama-se Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). Para emissão do CIVP, é preciso procurar os serviços públicos ou privados habilitados para tal, pessoalmente, e apresentar um documento de identidade com foto e a caderneta de vacinação com o registro da vacina. Quando há contraindição para a vacinação, o médico deverá emitir o certificado de isenção da vacinação contra febre amarela com a justificativa da isenção. O documento permite a entrada de não vacinados nos países que exigem o CIVP de pessoas provenientes de regiões endêmicas.
Contraindicações:
Esquema de doses:
Nas áreas brasileiras com recomendação de vacina:
Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada, em especial para aqueles vacinados antes dos 2 anos de vida pela maior possibilidade de falha vacinal primária.
Dose fracionada é considerada eficaz e segura, sendo utilizada como estratégia de saúde pública importante na contenção de surtos.
Dose fracionada é considerada eficaz e segura, sendo utilizada como estratégia de saúde pública importante na contenção de surtos.
Para viajantes com exigência da vacinação e apresentação do CIVP é recomendada a comprovação de apenas uma dose na vida, obrigatoriamente a dose plena padrão, aplicada no mínimo dez dias antes da viagem.
Recomendações para grupos com precaução para vacinação:
A relação risco-benefício da vacinação deve ser avaliada em pessoas que apresentem algumas condições clínicas especiais. Nesses casos, está indicada a dose padrão. São situações que merecem essa precaução:
Doença Falciforme: sem uso de hidroxiureia: administrar a vacina conforme o Calendário Nacional de Vacinação; em uso de hidroxiureia: administrar a vacina somente se contagem de neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;
Via de aplicação:
Subcutânea.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Efeitos e eventos adversos:
Onde pode ser encontrada:
Nas clínicas privadas de vacinação credenciadas junto à Anvisa e nas Unidades Básicas de Saúde.
Vacina febre tifoide
O que previne:
Do que é feita:
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
É composta por polissacarídeos da cápsula da bactéria (Salmonella typhi), fenol, cloreto de sódio, fosfato dissódico diidratado, fosfato monossódico diidratado e água para injeção.
Indicação:
Contraindicação:
Hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da vacina.
Esquema de doses:
Uma dose. A vacina confere proteção por três anos, de modo que a revacinação pode ser recomendada após este período, se o risco de adoecimento persistir ou retornar.
Via de aplicação:
Intramuscular ou subcutânea.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Efeitos e eventos adversos:
A vacina febre tifoide causa poucas reações, sendo as mais frequentes relacionadas com o local da aplicação: dor, em 3,6% a 9,4% dos vacinados; vermelhidão, em 2,4% a 5,4%; inchaço, em 1,7% a 1,8%. Outras possíveis reações: febre, em 1,5% a 16,2%; dor de cabeça, em 10% a 7,8%; mal-estar, em 0,9% a 4%; náuseas, em 2,1% a 5%; e coceira, em 1,7% a 1,8%.
Onde pode ser encontrada:
Em Clínicas privadas de vacinação e centros de atendimento ao viajante.